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Mostrando postagens de julho, 2010

Enfim, divórcio!

Saiu publicada hoje a Emenda Constitucional 66, que muda as regras para o divórcio. A mudança no texto da Constituição é bastante simples, mas representa um grande avanço. Em suma, não é mais necessário fazer primeiro a separação judicial e aguardar um ano para divorciar-se, ou aguardar dois anos pelo divórcio direto. Agora o casamento pode ser dissolvido a qualquer tempo. Isso representa economia de tempo, de dinheiro e evita desgastes excessivos. Isso sem falar na questão da culpa pela separação, que parece ter sido deixada de lado também. É importante lembrar que o divórcio no Brasil surgiu em 1977, e enfrentou grande resistência dos setores mais conservadores da sociedade, especialmente a igreja católica. Por isso criaram-se essas "amarras" temporais, sob o argumento de que o casal deveria ter tempo para refletir sobre a certeza da decisão e, quem sabe, se reconciliarem. Na prática, isso raramente acontece. Em 15 anos de advocacia, tive apenas um caso de reconciliação. Po

Fim!

O Brasil caiu diante do primeiro time forte que enfrentou. Pois bem: A seleção foi muito criticada durante as eliminatórias, ou ninguém mais lembra do "Adeus Dunga"? O grupo foi mal convocado, não foram chamados jogadores que estavam em excelente momento. Ele preferiu chamar o medíocre Michel Bastos, o desequilibrado (tanto quanto o próprio Dunga!) Felipe Melo, e o machucado Kaká, que por sinal, sempre amarelou em momentos decisivos desde a época que jogava no São Paulo. Hoje não foi diferente. Tudo na vida tem seu lado positivo, não é? Então que aprendam que futebol tem que ser jogado, que futebol é momento e joga quem estiver melhor. Que arrogância, truculência e desequilíbrio não leva a nada. Sofremos diante da Coréia do Norte(!), fomos razoáveis diante de Costa do Marfim e Chile e empatamos com Portugal. Foi o que esse time conseguiu. A era Dunga acabou, finalmente! Que se vá com sua arrogância, truculência e teimosia. E que leve com ele esses que eu mencionei acima. Teve

Deixa Chover

O show nem foi aqui, mas na cidade vizinha, tinha que trocar o ingresso durante o dia para assistir à noite. O lugar era longe e eu nem sabia como chegar. Mais alguns contratempos, idas e vindas, e desisti de ir duas vezes. Acabei indo, cheguei atrasado. Lá, encontrei um Guilherme Arantes de aparência bem diferente das antigas capas de lp´s, um senhor já, que inspira respeito, com um rack e um teclado na frente. A voz, intacta, como se o tempo não tivesse passado. A cada música que ouvia me lembrava de momentos que não me pareceram tão distantes assim. Não tive coragem de perguntar a ninguém se ele já tinha cantado minha música preferida. Fiquei torcendo pra não ter chegado tarde demais. Pra minha sorte, foi a última do show. Nem podia ser diferente, afinal, é a melhor de todas. Mal consegui acompanhar, mas não tem problema, acho que ninguém percebeu. Se houvesse uma trilha sonora da minha vida, essa música teria que fazer parte, sem dúvidas. Valeu a pena, e como valeu. Deixa chover...