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O caso Rafinha Bastos

Rafinha Bastos, na bancada do CQC, após a exibição de uma entrevista com a cantora Wanessa Camargo, que está grávida, disse que "comeria ela e o bebê". Eu estava assistindo o programa e nem prestei muita atenção. Provavelmente estava fazendo outra coisa, como trabalhar ou navegar na Internet, típico do nosso universo multimídia. Ouvi algo do tipo "comeria", entendi que ele quis se referir a cantora como "gostosa" e pronto. Pronto nada! O estrago estava feito. O maridão (com razão) não gostou, ela certamente também não, e começaram a mover exércitos. Resultado: Rafinha foi afastado da bancada do CQC, e dizem que ele pediu demissão da Band, alegando que não saberia mais o que dizer ou não dizer na bancada depois do episódio. Nesse ponto, concordo com ele. O Rafinha exagerou, claro. Mas quantos exageros não se cometem em programas como CQC e Pânico, frequentemente recheados com piadas grosseiras, machistas, preconceituosas? Falar mal de político pode, claro!

A vida em um tablet

Eu, como mero mortal neste mundo capitalista, acabei me rendendo ao modismo dos tablets. Mas nao foi pelos encantos de um ipad, ou galaxy tab, ou xoom. Minha escolha foi um coby kyros 7024, que tem (quase) tudo o que os outros tem, por um preco bem mais acessivel. Assim, o risco de prejuizo em caso de arrependimento seria menor. O kyros chegou faz uma semana. Tive algumas dificuldades, para configurar o market original do android (ele vem com a versao 2.2), e para configurar os servicos do google, como gmail e agenda. O market eu consegui, a agenda tambem. O gmail foi parar no dolphin, um navegador bem interessante. Gostei tanto que estou usando tambem para acessar o twitter e o facebook, e nao deve nada para os apps nativos. Nao instalei muita coisa ainda pois meu cartao mini sd de 16gb esta preso nos correios por causa da greve. Mesmo assim, o angry birds seasons e o tunein radio ja estao aqui. O processador e rapido. Estou digitando nele, e a tela, ainda que resistiva, da conta do

EUA, Bin Laden e Obama

Os EUA anunciaram a morte de Osama Bin Laden, acusado de ter sido o mentor dos terríveis atentados de 11 de setembro de 2001. Diga-se de passagem, ele nunca negou tê-lo sido. Em nome da "liberdade" e da "democracia", os EUA invadiram o Afeganistão e o Iraque. Depuseram os Talebãs. Mataram Saddam Hussein. Agora matam Bin Laden e jogam seu corpo ao mar. Sem julgamento e sem direito à defesa. Nenhum respeito às leis. O país que se intitula "a maior democracia do mundo", e deveria dar o exemplo, não fez nada mais do que praticar o "olho por olho, dente por dente". Vingança. Barack Obama mostra que não é nada melhor que seu antecessor. O "fantasma" de Bin Laden está hoje por todos os lados, com o mundo temeroso por novos ataques terroristas. Que vinguem a vingança. Será que não conseguimos ser melhores que isto?

Mundo que gira

Há mais de um mês não escrevo aqui. Creio que faltou inspiração, assunto, e a concorrência anda grande. Nem o facebook, o preferido da vez, tem tido muita atenção. Ando mais introspectivo. Hoje, depois de ver o blog de uma amiga, resolvi dar uma passada por aqui, tirar o pó, etc. Até que descobri no blogger uma aba com as estatísticas de visitas. Vejam só a surpresa: Nos últimos 10 meses o blog foi visitado por pessoas da América do Sul, Norte, Europa e Ásia. 10 países diferentes, dentre eles Arábia Saudita, Letônia e Ucrânia. Vi o que foi mais lido pelos visitantes. Nem foram tantas visitas assim, mas, puxa! O blog rodou o mundo! Isso dá uma vontade de escrever... Obrigado a todos!

Felizes, sempre?

Faz uns dias que não estou muito legal e tive vontade de dividir o que estou sentindo no Facebook. Logo desisti. Facebook, Orkut, Msn, são lugares de gente feliz, de bem com a vida. Quem contraria essa regra se torna rapidamente um chato, um depressivo virtual, que ninguém quer por perto. Eu mesmo, dias atrás, quase excluí duas pessoas do meu Facebook por causa disso. "Em plena virada de ano as pessoas reclamando! Que saco!" Pensei. Felicidade é algo para dividirmos, a tristeza e a melancolia não. Mas por que não? Vivemos num mundo que nos obriga a ser felizes a qualquer custo, o tempo todo, não importa o que estejamos sentindo. Temos que sorrir para tudo e para todos, como se nossas famílias saíssem de comerciais de margarina, tivéssemos o carro do ano e o melhor trabalho do mundo. "Perdeu a casa e a família na enchente? Ora, pelo menos você está vivo! Agradeça!" Há outros que para se enquadrarem na "ditadura da felicidade" vivem na negação. Escondem, ou