Piquet x Renault

Meus comentários sobre o caso Piquet x Renault:
Para quem não sabe, a equipe Renault pediu e o piloto Nelson Angelo Piquet provocou um acidente no GP de Cingapura de F1 de 2008, para favorecer o companheiro de equipe Fernando Alonso, que acabou ganhando a corrida.
Agora, depois de demitido da equipe, com aparente sentimento de vingança Nelson e seu pai resolvem contar o que houve. Os dirigentes da equipe negam o caso, e um deles afirma que foi o próprio piloto que sugeriu bater o próprio carro.
Pois bem. Do ponto de vista esportivo, é inadmissível e injustificável a atitude. De todos. De quem manda e de quem obedece. Alteraram o resultado de uma prova mediante fraude, e colocaram os demais pilotos em risco, além dos fiscais de prova e espectadores.
Por outro lado, sabe-se que poucas coisas são mais abominadas do que um alcaguete, um dedoduro. Ninguém tolera. Se fez, devia calar-se. Não usar como instrumento de chantagem ou vingança. Isso é tão abominável quanto o próprio ato. É preciso ter ética até em situações em que elas não parecem presentes. Creio que ela seja uma delas.
Apenas como exemplo, eu, como advogado, ouço muitos segredos de clientes. E não é porque sou demitido, ou não me pagam, que vou ao Juiz dedurar. Isso não existe.
E para completar, o nível desceu ainda mais. O ex-chefe (tem hífen?) acusa o piloto de manter relações homossexuais. Tremenda baixaria. Fato que não teria grande importância, não tivesse o pai do rapaz, há uns 20 anos, ou pouco mais, acusado Ayrton Senna de não gostar de mulher. Hoje seu próprio filho é acusado e jogado ao fogo. A vida é assim mesmo, aqui se faz, aqui se paga. E as máscaras sempre caem!

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