Uma hora você está em cima, noutra hora você está embaixo e sempre acabamos no mesmo lugar. Ponto de chegada e ponto de partida... tá bom por hoje. Vou dormir.
No início, você só conseguia entrar se fosse convidado. Tinha até quem leiloasse convites (e quem pagasse por eles) no e-bay. Quantos amigos perdidos pudemos reencontrar? Quantos amores nasceram (e morreram também) com a sua ajuda? Até eu me dei bem, pois uma amiga "orkutiana" me apresentou uma amiga real e com ela já estou há 2 anos. Mas aquelas mensagens ridículas do tipo "apago minhas mensagens para preservar minha privacidade" ou "no scrap, no add" logo apareceram. As fotos, facilmente copiadas, aos poucos foram desaparecendo, especialmente as dos nossos filhos. Os medos, claro, se justificam. Queríamos estar lá, mas ao mesmo tempo queríamos privacidade. Conseguimos. Não se pode mais bisbilhotar a vida alheia, exceto a dos próprios amigos, o que convenhamos, não é muito interessante. Fotos? Nem pensar. Como fazer novos amigos, se nem podemos mandar uma mensagem se apresentando, dizendo olá? É uma pena, especialmente porque a idéia original era reproduz...
Mais estranho do que retomar um blog após uma década, é falar sobre o ano 2020. Quem poderia imaginar o que estava por vir? Há tempos os cientistas nos alertam sobre os riscos de uma pandemia, mas nunca levamos a sério. Em 2009 houve um breve ensaio, mas nada que se compara ao que estamos vivendo hoje. Pior que isso, antes, só a pandemia de gripe espanhola. E, diga-se de passagem, bem pior. Quando o vírus chegou ao Brasil em meados de março, preparei-me para um isolamento de cerca de 3 meses, contando com o que havia acontecido na China. Mas 10 meses já se passaram, e seguimos contando... Aqui no Brasil, sobram doentes e mortes, e falta consenso. Pandemia x Economia. Hidroxicloroquina e Ivermectina ou Novalgina e repouso. Até o uso de máscaras é questionado. E as vacinas, quando serão injetadas nos braços de quem as quiser? Sobram dúvidas e faltam certezas. Mas, se há alguma certeza, ela reside na completa falta de senso coletivo e empatia que vimos neste final de ano. A quantidade de ...
Rafinha Bastos, na bancada do CQC, após a exibição de uma entrevista com a cantora Wanessa Camargo, que está grávida, disse que "comeria ela e o bebê". Eu estava assistindo o programa e nem prestei muita atenção. Provavelmente estava fazendo outra coisa, como trabalhar ou navegar na Internet, típico do nosso universo multimídia. Ouvi algo do tipo "comeria", entendi que ele quis se referir a cantora como "gostosa" e pronto. Pronto nada! O estrago estava feito. O maridão (com razão) não gostou, ela certamente também não, e começaram a mover exércitos. Resultado: Rafinha foi afastado da bancada do CQC, e dizem que ele pediu demissão da Band, alegando que não saberia mais o que dizer ou não dizer na bancada depois do episódio. Nesse ponto, concordo com ele. O Rafinha exagerou, claro. Mas quantos exageros não se cometem em programas como CQC e Pânico, frequentemente recheados com piadas grosseiras, machistas, preconceituosas? Falar mal de político pode, claro! ...
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