Voltando pra casa.

Foi muito bom voltar pra casa. Encontrar um lugar para o abajur novo (ainda bem que comprei o pequeno mesmo, aqui não cabe mais nada), guardar o sabão ecológico feito por uma comunidade carente, o lanche com cara de café da manhã de hotel(torradas com ovos e queijo). Minha tv por satélite. Futilidades talvez. Mas me senti feliz e acolhido.

De repente o livro da Maitê, que comecei a ler empolgado há 2 ou 3 meses e, não me lembro porque parei, porém deixado em lugar de destaque na sala, me despertou de novo a atenção. Recordei de um trecho e creio que a autora não vai se importar se eu trsncrever aqui:

"... Além do mais, há pessoas que só sabem amar na tensão, vivem às turras e assim se realizam. O sentimento tranquilo e pacífico, que para tantos é a forma ideal, para eles nada significa - o amor tem faces mútiplas, e há aspectos que vêm com a violência embutida. Nesses casos os homens tendem a ser mais agressivos. Eles batem, espancam e se portam de forma primária. A mulher, mais sutil, observa, e, intuitiva, aprende por onde atacar. Ela finge que trai, provoca, pede dinheiro que ele não tem pra dar, fere-lhe o orgulho e vai levando o parceiro à exasperação. Aí ele bate, machuca, e por aí vão anos de amor e dor. Até que um dia..."

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